A maldade que você tanto enxerga, a tristeza que você tanto diz.
Nada passa do que está dentro de você, além dos limites que posso enxergar, dentro das suas fronteiras. Não há como alcançar, você construiu seu castelo de areia.
Deixe que te consuma, deixe que tome conta, mas não culpe meus esforços frustrados de tentar aliviar, porque seu alivio imediato sempre está longe demais para que possa toca-lo.
É sempre assim, muito mais fácil culpar a qualquer um do que assumir os erros, aceitar os defeitos.
Essa autocomiseração que me assombra, chega de ser sempre quem sofre.
O mundo é maior do que isso e como há sofrimento maiores, que não consigo também curar, que não posso aliviar.
Chega de me culpar pelos erros que não cometi, pelos livros que não li, pelas palavras que não disse.
Também cansei de viver de breves passados que passaram pelo tempo.
"Tudo muda ao teu redor, o que era certo, sólido dissolve, desaba, dilui, desmancha no ar"
Cansada de correr atrás de uma verdade que nem sei se existe, de amigos imaginários que não ligam de volta. Cansada de sempre ter que saber a palavras certa.
Essa dança eterna de olhos que não sabem o que enxergam, sempre olhando para o lado errado, observando do jeito errado as atitudes mais inocentes e os piores pensamentos.
Não to aqui pra ficar brincando de ser mal, muito menos para despertar dó de qualquer um que observe. Minha vida é aqui e é lá fora, as luzes artificiais brilham e o mundo já girou mais uma vez.
Se queres partir vá, só entenda que eu nunca disse para me deixar.
Eu nunca disse nada, eu sempre me preocupei demais. To cansada, to ferida.
Chega, essas lágrimas vem celebrar uma coisa que há muito tempo eu deveria ter feito, largar de ser uma criancinha idiota e meter a cara na vida.
Não são amigos de internet, são amigos reais e ferem como amigos reais... Chega.
Não procure saber onde estou se meu jeito te surpreender.
Tchau Radar, eu vou saltar..
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