sábado, 25 de janeiro de 2014

A despedida...

... seria até logo mais ♪



você vai se lembrar. em dias chuvosos você dará risada de como a vida foi injusta com nossa sorte e insistiu em tentar nos manter longe, mas falhou. vai sentir saudades das palavras ácidas, mas só de brincadeira, que escondiam inúmeros 'eu te amo' e diversos 'não sei mais viver sem você'. nenhum lugar será o suficiente para que se esconda de seus pensamentos, de seus sentimentos, porque pela primeira vez foi de verdade e ninguém consegue deixar para trás uma parte tão importante da vida. vai sentir falta. acordará cedo, correrá os dedos pelas teclas do celular, digitará uma mensagem que jamais vai chegar para ninguém. vai relembrar, quando as nossas músicas tocarem, quando alguém não usar nossos códigos secretos ou quando alguém usar, porque tínhamos um jeito nosso de ser, de falar, de ouvir e de amar. e você também vai chorar. as lágrimas vão te sufocar vez ou outra por saber que a culpa foi sua, que as decisões foram suas e que a dor é nossa. você não imagina o quanto me feriu, a parte de mim que levou embora com seus olhos arrogantes e suas palavras envenenadas. você terá medo de nunca mais conseguir de novo o que já teve, mas ouça com atenção meu querido amigo, eu sempre serei grata por tudo e as portas sempre estarão aberta. no dia em que você perceber tudo isso, tenha em mente que sua visita será recebida com alegria e que meu coração sempre estará disposto por você e para você, mas é que as vezes só a saudade pode realçar o que temos. espero que a sua realce a mim, porque a minha não para de falar em você. sempre foi uma ideia que nunca teve a pretensão de acontecer, mas aconteceu.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Eu vou ouvir pra me lembrar...

... e dançar pra te esquecer ♪



tudo se desfaz. no compasso do tique-taque as muralhas erguidas desmoronam com a generosidade e egoísmo que somente o tempo pode nos proporcionar. uma gama de sentimentos varia entre os mais diversos infinitos, pouco nos resta do que havia no começo. diz o poeta que ser feliz é uma questão de ser, mas muito além disso, liberdade é uma questão de ser. existe mais do que esse vai e vem. e em mim, existe mais do que a menina que acredita em amor ou qualquer banalidade do tipo. durante um momento eu estava só, o mundo de cores invadia meus olhos, meu corpo se confundia com as vibrações que passavam por ele, a música começou a inundar cada lembrança trivial e destruiu. você se torna descartável, sua lembrança desaparece. seu fantasma resiste, mas sua carne não. a sua falta não é notada, seus desejos banalizados, sua presença ignorada e com o passar do tempo você se acostuma. o amor se torna vil, a amizade uma conveniência e toda e qualquer empatia se reverte no escuro de seus pensamentos. quem ensina a vontade de ficar sozinho não é o escuro nem o medo, mas o desejo. você fecha os olhos e faz um pedido e quando abre, não tem ninguém, você foi abandonado. eu não ligo;  aprendi naquela música a ser sozinha, sem que nenhuma lágrima caia por isso, sem que minha vontade seja diferente. a solidão é meu melhor ângulo.

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