escrevo agora porque a vontade de ver 2012 ficar para trás é grande. não que as horas nos ponteiros do relógio e a mudança de calendário tragam alguma mudança, mas só o impulso de um novo ano já nos faz respirar com um pouco mais alívio. alívio imediato. porque do ano que foi muitas pessoas caminharam suavemente sobre a estrada na qual a vida se dá, muitas estradas se cruzaram e muitos caminhos se tornaram os mesmos. muitos deixaram de caminhar sozinho, mas muitos, mesmo acompanhados, estiveram mais solitários do que nunca. este ano, infeliz ano, trouxe a certeza de que pessoas podem ser ruins, que ninguém se importa, que amor e amizade são sentimentos tão banais quanto corrupção e carnaval. o ano, em si, não foi ruim, o que o tornou um pequeno pedaço do inferno, para que todos ou ninguém pagasse seus pecados, foi a simples presença de pessoas fracas, que por puro medo e covardia, preferiram diminuir e usar o outro a oferecer qualquer coisa de bom. felizmente não há mais tempo para relembrar os fantasmas, eles estão mortos e a partir de agora enterrados. vem aí um novo ano, com 365 oportunidades para ser feliz e mais do que isso, para fazer feliz. trezentos e sessenta e cinco novas chances de fazer melhor, de fazer diferente a cada dia, para que no próximo final de ano, quando os ponteiros do relógio perigarem chegar em 2014, você, eu e todos nós possamos suspirar por um instante, recordar o ano que passou e dizer: valeu a pena. não desejo um feliz ano novo, mas um ano novo que seja uma felicidade a todos.
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