segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Eu já tive as chaves...

... como as aves tem o céu ♪





Perspectiva de futuro, uma volta direto ao passado pode me dizer como cheguei aqui.
Janeiro se aproxima: o pesadelo de 2012 fica um ano mais longe, mas as lembranças menos de 31 dias mais perto, não quero recordar.
Não importa, aquele velho papo de novo ano sempre faz sentido nessa época onde o desespero começa a bater pelo ciclo temporal que se encerra e pelo novo mundo de possibilidades que se expõe.
Vejo no horizonte trêmulo a esperança de um renascer, deixar para trás todas as cicatrizes e viajar para longe do que foi o que vivemos.
Dizer adeus.

E contigo, vai meu coração cheio de si, que procura o que já encontrou.
Era realmente um jogo, um livro, um desfecho que parecia estar definido por meus simples caprichos de brincar com o tempo que ainda me restava.
Mas o ponteiro do relógio parou, andou para trás e correu para frente, no fim das contas, quem perdeu o controle e o jogo fui eu.
Agora o destino me deixa a mercê da esperança de uma nova vida, distante daquela que a pequena força de meu ser deseja flamejante em meu coração partido.
Não há mais nada a fazer.


Mas eu perdi você, como um barco perde o rumo, como uma árvore no outono perde a cor.

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