inversão. a vida do avesso sempre trás lembranças tortas. nostalgia. o vai e vem das ondas prometem a eterna ressaca no dia seguinte. euforia e depressão, sempre são as pedras no caminho e as flores em cada mão. eu perdi o que procurava, perdi de vista o que queria, pelo que lutava. listas de um novo ano promissor entram em ação, em busca de um ano mais ou menos melhor que este e um pouco pior que os próximos, caso contrário, a tradição cai por terra. não fiz listas de ano novo. não preciso me prender as necessidades de meus desejos preenchidos por uma santa esperança de renovação, ninguém precisa. as promessas não se cumprem por escrevê-las em pedaços de papel e acredite, meu caro, não existe magia na hora que os ponteiros cantam o novo dia. já estive aqui há tanto tempo atrás, rogando votos de esperança enquanto via meu mundinho desabar, esfarelar por entre os dedos. não sei o que mudou, não sei o que me trouxe de volta, mas sei que um novo ano não torna ninguém uma nova pessoa.
domingo, 29 de dezembro de 2013
Uma cidade que dorme...
... enquanto a gente, infelizmente, não ♪
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