segunda-feira, 23 de abril de 2012

Sou um rascunho...

... um torpedo de celular (8)


As vezes a gente se sente limitado a nada, como se nada fosse sincero, como se nada tivesse valido.
As vezes a gente se sente nada.
As vezes usada e nunca amada, a menina não tem nada (8)
É impressionante como uma semana pode fazer da minha vida céu e inferno e nem se dar conta disso. Tanto faz, quando nada parece importar o caminho de ida e de volta são os mesmos.
Tudo muda de lugar e você perde seu eixo, cai e não vê ninguém para te levantar.

O que você esperava, que eu passasse novamente noites chorando e tendo pesadelos? 
Se você sabia que me faria mal... você sabia. 
Tanto faz, as pessoas de fato raramente ligam para o que a gente sente, porque mesmo que eu esteja errada em tudo o que penso, digo e faço, talvez e somente talvez, sejam esses meus sentimentos e por um momento você poderia se colocar em meus lugar.
Se perguntar como você se sentiria se por algum momento eu te desprezasse em nome de qualquer pessoa que você não liga. Excluísse suas coisas para sobrepor a de quem está sempre ali, só que ao contrário.
Eu não estava sempre ali?

A gente significa muito pouco, a gente fica achando que é muito mais.
Se te importa só um pouco, magoa. Me deixa atordoada, doente, sem fome, sem vontade de pegar a porra do celular. Mas agora, toda vez que toca o telefone eu sei que não é você.
Foda-se.
O que eu posso fazer, passar mais 4 dias sem comer, chorar mais um final de semana e tentar esquecer por um minuto que nem quem eu acreditava que estaria ali está mais.
Se eu colho o que planto, eu devo plantar muita desgraça na minha vida.
Se eu colho o que planto, eu não vou procurar na terra mais do que eu já encontrei.

No mais é isso, quem vai nunca volta e eu to cansada de correr atrás... principalmente quando eu corro atrás de alguém que costumava andar ao meu lado.

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